quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Duas linhas de amor


Isso aí. Tem que botar o coração nas palavras
E o bom humor na vida
Cantar as alegrias e as vitórias
Fazer uma festa com nossas memórias
Esquecer nessas horas que a labuta é sofrida
Passar o dia fazendo o que é melhor
Fazendo o melhor possível aquilo que é preciso fazer
Fazendo o que ninguém faz
Pois é preciso botar o amor entre as linhas
Não deixá-lo na linha de fundo
Nem jogado para escanteio
Ou impedido por alguém que não quer deixá-lo passar
O amor tem que estar no ataque
O coração tem que estar na ponta da língua
Pulando do peito, apertando a garganta.
O amor tem que estar nos lábios
E o coração nos braços
Tem de receber outros braços
E molhar outros lábios

E fechar outros olhos
Pois o amor não é preciso ver
Mas é preciso mostrar
Para que o coração possa sentir
E os lábios possam mentir, mesmo sem enganar.
Dizer que o amor não chegou ao coração
Dizer que os abraços não são de paixão
E que os beijos são só por diversão
Dizer que aquele carinho é coisa de irmão
Pois o amor mente. O coração sente
Os braços envolventes. Os lábios ardentes
E então, sem querer, de repente,
Tudo é verdade. Tudo é paixão
Nada é escondido, nada é solidão.
O coração, o amor, os braços e os lábios gritam
E o mundo para, e o mundo gira
Em torno das palavras, em torno do que se faz melhor.
E o melhor que alguém pode fazer
É amar!

Marcelino

Um comentário:

  1. Lindo! A cada poesia, vc se supera e sensibiliza mais e mais, tocando meu coração... viajo nas suas palavras, e embarco nos mais lindos pensamentos em torno de ti...

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