segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Aos que ocupam a história

Devanir, temeram tua luta.
Hoje temem seu nome.
Pra sempre temerão seu exemplo! 

Porque foste na engrenagem da história
Um dente rebelde que doía e sangrava
Mas que suportava todos os golpes
De alicates arrancando
De paus perfurando
De cordas sufocando
De lonas ocultando
Tua carne e teus ossos
Mas que não caía
Pois suas raízes estavam profundas
Na terra regada ao sangue dos trabalhadores e trabalhadoras
Onde mantivera seus pés firmes
Mesmo sobre o óleo que corria das fábricas
E fizera escorregar tantos outros
Cegados pelas miragens da ilusão de classes

homens de ontem e de hoje
Que de uma forma ou de outra